domingo, 7 de junho de 2015

"O movimento estudantil tem a tarefa de disputar os rumos do país"



Neste sábado (06), no terceiro dia do III Congresso Nacional da ANEL ocorreu a mesa "Combate às Opressões" com Silvia Ferraro (MML), Claudicea Durans (Quilombo Raça e Classe), João Nery, Ricardo da Associação dos imigrantes Haitianos, Wilson Honório, Virginia Guitzel (Pão e Rosas) e Nazarena, representante da campanha #Niunamenos na Argentina.

Com muita agitação e palavras de ordens contagiosas, a mesa debateu frente ao cenário nacional e os ataques vindo de Dilma junto aos projetos reacionários do Congresso Nacional, a situação do povo negro, da profunda violência contra as mulheres, a organização dos Haitianos no Brasil e com muito destaque a luta contra a LGTBfobia.

João Nery, primeiro homem trans operado no Brasil hoje ativista e escritor da obra "Uma viagem solitária" apontou a opressão cotidiana na vida das pessoas trans, enquanto  Nazarena trouxe a luta das mulheres na Argentina contra a violência com a campanha "#NiUnaMenos". As mulheres do Pão e Rosas Brasil ergueram cartazes da campanha internacional impulsionada, pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores na Argentina (FIT) e principalmente pelo Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS).



A militante da Juventude Às Ruas, Virginia Guitzel  enfatizou a necessidade de centrar os debates do 3º Congresso da ANEL em  coordenar e organizar as lutas nas diversas universidades no Brasil não só pelas questões imediatas de pagamento dos terceirizados e de permanência,mas qual é a Universidade que todos os setores oprimidos precisam e refletir sobre para quem e com qual orientação é produzido o conhecimento nas universidades e a importância disto nas discussões LGBT's onde o conhecimento das universidades aplicado na saúde pública não tem a mínima consideração das necessidades dos travestis.
Resaltou também a importância de arrebatar das mãos dos grandes monopólios da educação e o grande negócio que são as universidades privadas no país que já funciona com grandes recursos do próprio Estado.

Assista abaixo a intervenção de Virgínia Guitzel:

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