Com muita agitação e palavras de ordens contagiosas, a mesa debateu frente ao cenário nacional e os ataques vindo de Dilma junto aos projetos reacionários do Congresso Nacional, a situação do povo negro, da profunda violência contra as mulheres, a organização dos Haitianos no Brasil e com muito destaque a luta contra a LGTBfobia.
João Nery, primeiro homem trans operado no Brasil hoje ativista e escritor da obra "Uma viagem solitária" apontou a opressão cotidiana na vida das pessoas trans, enquanto Nazarena trouxe a luta das mulheres na Argentina contra a violência com a campanha "#NiUnaMenos". As mulheres do Pão e Rosas Brasil ergueram cartazes da campanha internacional impulsionada, pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores na Argentina (FIT) e principalmente pelo Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS).
A militante da Juventude Às Ruas, Virginia Guitzel enfatizou a necessidade de centrar os debates do 3º Congresso da ANEL em coordenar e organizar as lutas nas diversas universidades no Brasil não só pelas questões imediatas de pagamento dos terceirizados e de permanência,mas qual é a Universidade que todos os setores oprimidos precisam e refletir sobre para quem e com qual orientação é produzido o conhecimento nas universidades e a importância disto nas discussões LGBT's onde o conhecimento das universidades aplicado na saúde pública não tem a mínima consideração das necessidades dos travestis.
Resaltou também a importância de arrebatar das mãos dos grandes monopólios da educação e o grande negócio que são as universidades privadas no país que já funciona com grandes recursos do próprio Estado.
Assista abaixo a intervenção de Virgínia Guitzel:
Nenhum comentário:
Postar um comentário