Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas e a Juventude ÀS RUAS estivemos para denunciar que esse consórcio não é a casa do povo, mas o comitê de negócios entre os empresários e as prefeituras, que visam apenas o lucro dos patrões contra os trabalhadores! Assista o vídeo e entenda o que os prefeitos chamam de "Passe Livre". Seguiremos a luta pelo transporte estatizado sob o controle dos trabalhadores e usuários.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
VÍDEO: Nahuel fala sobre ex companheira Trans Tamara de MadyGraft
Nahuel trabalhador da fábrica ocupada Madygraf (ex-Donelley) na Argentina conta sobre trabalhadora trans, Tamara, que deixou a fábrica poucos dias antes de ser ocupada pelos trabalhadores e colocada a funcionar sob gestão operária. Nessa experiência se encontra o potencial da classe operária de no movimento de sua luta contra a exploração do trabalho se coloca como sujeito revolucionário combatente de toda forma de opressão. É com esse fato exemplar que segue minha fé pela humanidade, pela transformação social e pela classe trabalhadora.
"A companheira Tamara, sim... Eu já havia comentado que para nós foi uma mudança muito importante para nossa cabeça, não? Pois se rompeu com o machismo que estava adentro, com esse laço de discriminação, ao ver a mulher como um objeto. Então, nós a teniamos como companheira Tamara, conseguimos para ela um vestiário e uma ducha para que sentisse comoda. E sobre todos os companheiros. todos a respeitavam e a tratavamos como uma amais. Era uma companheira muito valiosa, quando se foi... porque a chamamos para que voltasse, mas ela nos explicou que ela tinha um projeto com sua companheira...dissemos que se amanhã precisasse de uma ajuda ou voltar a fábrica que a porta da fábrica estará aberta para ela..." (tradução livre).
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Virgínia Guitzel: Sim, eu existo
Hoje começa o XII Encontro Nacional de Diversidade Sexual (ENUDS) em Mossoró, Rio Grande do Norte. Com uma grande denúncia difundida nas redes sociais, Virgínia Guitzel, militante do grupo de mulheres Pão e Rosas e também redatora do Jornal Palavra Operária que estaria na mesa de abertura do evento denuncia a empresa AVIANCA por transfobia após a empresa se recusar a aceitar seu nome social e assim impedir seu embarque e a participação no Encontro. Escancarando as diversas dificuldades e constrangimentos de ser travesti no Brasil.
Nos contou Virgínia que "No dia Internacional dos Direitos Humanos, fui impedida de retirar minhas passagens para Fortaleza para participar do Encontro Nacional Universiário de Diversidade Sexual. A empresa AVIANCA com uma atitude completamente irresponsável com os direitos humanos, sem nenhuma política de afirmação da identidade de gênero e respeito as pessoas TRANS* argumentaram que meu nome estava errado e aparentemente eu não existia. É assim que a empresa se respalda num Estado homo, lesbo transfobico que ignora que existem diferenças concretas na vida das pessoas LGBT das população heterossexual. É com o poder da lei que está a serviço de manter os acordos com a bancada fundamentalista e o Vaticano que nem mesmo nosso nome é respeitado". Continuou "Não vamos aceitar essa naturalização de desrespeito e de submissão! Sim, eu existo. E não sou apenas uma, somos milhares que não vamos mais aceitar nenhum tipo de discriminação! Queremos o direito ao nosso nome, a uma saúde de qualidade que atenda as nossas necessidades como a hormonização com acompanhamento médico e a cirurgia de transsexualização sem nos tratar como doentes. Os recentes dados apontam, que apenas 12 cirurgias são garantidas pelo SUS por ano!!! Uma máquina que impõem que muitas de nós arrisquemos nossas vidas com silicone industrial e com uso de contraceptivos femininos para existirmos como queremos. Uma realidade que tem que mudar".
Virgínia relatou "O que mais me deixa indignada é que a empresa não apenas não quis liberar a passagem, como não se propôs a dar nenhuma solução para esse problema burocrático. Queriam que cancelasse a passagem como se eu fosse errada, para que eu comprasse outra com um nome masculino que não tem nada a ver comigo. Infelizmente, essa não é uma luta apenas contra a AVIANCA, mas contra todo um sistema que constantemente humilha e nos impõem que não tenhamos um lugar nessa sociedade. Querem que sigamos nas ruas da prostituição sem nome, sem registro, sem identidade. Quando morremos, assim como João Donati, Kaique Augusto, Marcos Vinicius, não somos ninguém. Quando Géia Borghi e outras travestis somos assassinadas, nossos algozes fazem de tudo para que não sejamos reconhecidas: raspam nosso cabelo, mutilam nossos seios, nos queimam para desmoralizar nossa liberdade de ser quem somos. A empresa deve se retratar publicamente pela transfobia que desrespeita todas nós travestis e homens e mulheres trans e também mudar imediatamente sua política que ignora o mais elementar dos direitos humanos. Gritamos em alto e bom som: nosso nome SOMOS NÓS QUE DECIDIMOS! Nossos corpos SOMOS NÓS QUE CONSTRUIMOS! E vamos tomar às ruas para que seja aprovada a lei João Nery que se enfrenta com esse burocratismo e todos os conservadores do Congresso Nacional (Feliciano, Bolsonaro, Silas Malafaia) que estiveram durante todo 2013 querendo aprovar a "Cura Gay".
Sobre as políticas públicas do governo, Virgínia comentou: "Dilma gerou muitas ilusões nas mulheres como se fosse uma representante destas na Presidência. Mas seguiu negando em todos os momentos uma bandeira histórica das mulheres: o direito ao aborto. Agora enquanto saem os relatório da Comissão Nacional da Verdade sobre os crimes da ditadura, chora, mas não garante nenhuma mudança. A ditadura militar segue viva na opressão aos LGBT que tiveram seus grupos perseguidos, a homocultura atacada e nossos direitos restringidos. Eramos chamados de "Invertidos e Invertidas", e seguimos sendo tratados como tal. Esse governo não está nem ai para a população LGBT, pelo contrário, não dá um passo para criminalizar a homofobia, muito menos para garantir questões elementares como o direito ao emprego e a saúde, nossa indignação não pode ser apenas contra a AVIANCA, mas principalmente contra Dilma e seus grandes amigos conversadores que seguem sistematicamente dizendo que não existimos e que os crimes de ódio que sofremos não teriam nada a ver com homofobia ou transfobia".
Por fim, concluiu: "Sou redatora de um jornal operário que luta pela independência dos trabalhadores e dos setores oprimidos para arrancar nossos direitos. Denuncio aqui por que esta é uma ferramenta para forjar um movimento LGBT independente da igreja, do Estado e dos patrões. É com indignação que tomamos as ruas em Junho do ano passado e barramos a cura gay e dessa forma que poderemos dar um passo importante aprovando a Lei João Nery para que o Estado tenha que reconhecer que nós - nosso grito de milhares - existimos. Não temos ilusão de que esse Congresso Nacional e o Planalto nos concederão nossos direitos, a política de alianças e manutenção da governabilidade do PT está a serviço da direita retrógrada, racista, machista e homofóbica. Lula e Dilma fizeram acordo com a bancada fundamentalista e o Vaticano na concessão da presidência da Comissão de Direitos Humanos para Marco Feliciano, no veto do Kit anti-homofobia, na criminalização do aborto, na aliança com o PP, partido da ditadura, de Maluf e da família Bolsonaro. Queremos o direito ao trabalho, que os capitalistas nos negam. Queremos o direito a saúde que o Estado nos nega. Queremos uma outra sociedade que devemos construir nos enfrentando com os mesmos inimigos dos trabalhadores: os patrões e seus políticos. Por isso faço um grande chamado a levantarmos uma enorme campanha pela criminalização da homo, lesbo e transfobia e pelo direito à nossa identidade de gênero que, à exemplo dos trabalhadores da USP e dos trabalhadores do Metro, parta dos locais de trabalho e estudo uma mobilização que se posicione contra o machismo e a homofobia para que sejamos, trabalhadores e oprimidos, uma só força contra os patrões e os políticos que os representam".
VÍDEO: DENÚNCIA - AVIANCA em atitude transfóbica impede travesti Virgínia de em...
Há cerca de um mês fui surpreendida pelo ótimo convite a participar da mesa de abertura de um dos principais encontros universitários para debater a temática LGBT. Como parte da minha vida como travesti e integralmente da minha militância revolucionária contra toda forma de opressão e exploração, aceitei o convite como parte de intervir num espaço muito importante que poderá servir para preparar e organizar centenas de LGBT em seus locais de estudo para fazer frente às bancadas fundamentalistas e tendem os acordos do governo de Dilma com Vaticano e setores conservadores que seguem negando os diretos humanos mais elementares como o reconhecimento da identidade de gênero, a livre construção de nossos corpos, o direito ao aborto e de exercemos nossa sexualidade como queremos.
Hoje, há exatos 4 dias antes do evento, tive que lidar melhor com um problema exclusivo de nós que somos ignoradas e silenciadas pelo Estado e os governos que só se comprometem com os interesses capitalistas. Fui informada pela empresa AVIANCA que não poderia embarcar, pois minha passagem estava reservada com meu nome social e que aparentemente eu não existia. Insisti que tenho alguns documentos como: laudos médicos (afinal seguimos patologizadas), crachá do trabalho já que a saúde pública hoje reconhece o nome social, porém como não há nenhuma responsabilidade do Estado de garantir nem ao mesmo o nome social a nível nacional, ou mesmo a elementar aprovação da lei da Identidade de Gênero, nos documentos oficiais é preciso estar em outra fase do tratamento com um processo judicial para garantir que minha vida real se expresse também em meus documentos e registros.
Não há solução. A empresa não pode ajudar, já que segundo eles o nome estava "errado". Questionei se não havia nenhum diálogo ou compreensão sobre a inclusão e o respeito ao nome das travestis e transexuais, uma vez que é extremamente constrangedor o uso do nome de registro. Não há solução.
É óbvio que nos travestis raramente utilizamos os aviões para realizar as viagens. Essa seria minha segunda viagem graças ao evento que arcou com as despesas. Muitas de nós não temos direito a coisas elementares como a saúde e a educação básica, estamos todas com a perspectiva de vida reduzida a 35 anos pela violência, que muitas vezes é política de estado.
Não estar nessa atividade é uma das tantas privações que o capitalismo reserva as pessoas TRANS*. Não ficaremos calados a nenhuma delas! Pois a cada uma dessas, organizaremos milhares para alcançar a igualdade na lei, sem esquecer o grande caminho que teremos de trilhar até essa igualdade se estender a vida. E a vida se estender a plena realização das potencialidades humanas, o que só poderá ser dar com a derrocada do sistema capitalista.
Pela aprovação da lei de identidade de gênero já!
Pelo direto a construção de nossos corpos e nossa sexualidade!
Pela separação da igreja do Estado! Fim de todos os acordos entre Brasil e Vaticano!
Por um governo dos trabalhadores que garanta a saúde e trabalho de qualidade para todos!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
VÍDEO: Andrea D'Atri no ato do PTS / Fala completa
Aqui me acompanham dirigentes operárias de nosso partido,
junto às indomáveis mulheres de LEAR, a comissão de Mulheres da Donnelley,
trabalhadoras da alimentação, da indústria textil, aeronautas, telefonistas,
funcionárias públicas, do transporte, professoras, da saúde, estudantes
secundaristas e universitárias, companheiras da cidade de Buenos Aires, e
também da grande B.A., Salta, Jujuy, Tucumán, Mendoza além de companheiras e
companheiros do movimento de lésbicas, gays e transexuais.
junto às indomáveis mulheres de LEAR, a comissão de Mulheres da Donnelley,
trabalhadoras da alimentação, da indústria textil, aeronautas, telefonistas,
funcionárias públicas, do transporte, professoras, da saúde, estudantes
secundaristas e universitárias, companheiras da cidade de Buenos Aires, e
também da grande B.A., Salta, Jujuy, Tucumán, Mendoza além de companheiras e
companheiros do movimento de lésbicas, gays e transexuais.
Com elas e eles, mas também com muitas e muitos de vocês
compartilhamos importantes batalhas na luta por nossos direitos este ano.
compartilhamos importantes batalhas na luta por nossos direitos este ano.
Nos mobilizamos e travamos uma grande luta política no
Encontro Nacional de Mulheres contra o pacto do governo com o Vaticano que
terminou com uma reforma reacionária do Código civil, que outorgou à igreja um
status jurídico privilegiado e impôs um novo obstáculo à nossa luta pelo
direito ao aborto. Dissemos “Basta que o governo e a Igreja decidam por nós!
Separação da Igreja do Estado!”
Encontro Nacional de Mulheres contra o pacto do governo com o Vaticano que
terminou com uma reforma reacionária do Código civil, que outorgou à igreja um
status jurídico privilegiado e impôs um novo obstáculo à nossa luta pelo
direito ao aborto. Dissemos “Basta que o governo e a Igreja decidam por nós!
Separação da Igreja do Estado!”
Também acompanhamos nosso deputado Nicolás del Caño quando
interpelou o chefe do Gabinete no Congresso, denunciando o pacto do
kirchnerismo com o PRO, em não tratar do projeto de lei da Campanha Nacional
pelo Direito ao Aborto que com dez anos ainda não apresenta resultados.
interpelou o chefe do Gabinete no Congresso, denunciando o pacto do
kirchnerismo com o PRO, em não tratar do projeto de lei da Campanha Nacional
pelo Direito ao Aborto que com dez anos ainda não apresenta resultados.
Frente ao horror dos brutais feminicídios, que tiram a
vida de uma mulher a cada 30 horas, assassinadas pela violência machista,
gritamos bem forte: “Se tocam uma nos organizamos em milhares!” Mas também
denunciamos que o maior feminicídio quem comete é o Estado, ao condenar as mais
pobres às conseqüências letais do aborto clandestino. 300 mulheres jovens
morrem a cada ano por esta causa!
vida de uma mulher a cada 30 horas, assassinadas pela violência machista,
gritamos bem forte: “Se tocam uma nos organizamos em milhares!” Mas também
denunciamos que o maior feminicídio quem comete é o Estado, ao condenar as mais
pobres às conseqüências letais do aborto clandestino. 300 mulheres jovens
morrem a cada ano por esta causa!
O kirchnerismo votou há dois anos, às pressas, uma lei
contra o tráfico de pessoas quando éramos milhares nos manifestando, em muitas
cidades do país, contra a injustiça que deixou livre os sequestradores de
Marita Verón. Mas não esquecemos que, também rapidamente, aprovou aumentos descomunais
à polícia corrupta que está envolvida em todos os grandes delitos e fazem
parte, dão cobertura, são proxenetas ou clientes destas redes de tráfico.
contra o tráfico de pessoas quando éramos milhares nos manifestando, em muitas
cidades do país, contra a injustiça que deixou livre os sequestradores de
Marita Verón. Mas não esquecemos que, também rapidamente, aprovou aumentos descomunais
à polícia corrupta que está envolvida em todos os grandes delitos e fazem
parte, dão cobertura, são proxenetas ou clientes destas redes de tráfico.
O kirchnerismo festeja cinicamente sua “década ganhadora” em
cima do desemprego, ao passo que mandou todos estes meses a polícia federal para
reprimir as famílias que enfrentaram as demissões. E também mantém as condições
de flexibilização trabalhista imposta pelo menemismo, aonde metade das mulheres
que trabalham estão precarizadas.
cima do desemprego, ao passo que mandou todos estes meses a polícia federal para
reprimir as famílias que enfrentaram as demissões. E também mantém as condições
de flexibilização trabalhista imposta pelo menemismo, aonde metade das mulheres
que trabalham estão precarizadas.
Nesta nova aliança com o Vaticano, o kirchnerismo parece que
esqueceu da cruzada do então cardial Bergoglio contra o casamento igualitário,
da mesma maneira que “esqueceu”, há mais de dois anos, de regulamentar o pleno
acesso à saúde pública que se corresponde por lei às pessoas trans.
Muito menos é capaz de resolver a inclusão destas pessoas no mercado de
trabalho, como se propõe o projeto de lei da Frente de Esquerda. Por isso
marchamos no Dia do Orgulho e lutamos pela liberdade sexual e contra a
discriminação de lésbicas, gays e transexuais.
esqueceu da cruzada do então cardial Bergoglio contra o casamento igualitário,
da mesma maneira que “esqueceu”, há mais de dois anos, de regulamentar o pleno
acesso à saúde pública que se corresponde por lei às pessoas trans.
Muito menos é capaz de resolver a inclusão destas pessoas no mercado de
trabalho, como se propõe o projeto de lei da Frente de Esquerda. Por isso
marchamos no Dia do Orgulho e lutamos pela liberdade sexual e contra a
discriminação de lésbicas, gays e transexuais.
E a oposição que também comunga com o Papa, que também
é antioperária, que é homofóbica e reacionária, agora que o kirchnerismo
terminou de roubar sua agenda direitista (e, digamos, frente à passividade
obediente de sua ala progressista), não tem com o que diferenciar-se… Desta
casta política clerical, que administra o negócio dos capitalistas, as mulheres
e a comunidade gay, lésbica e trans não devem esperar nada!
é antioperária, que é homofóbica e reacionária, agora que o kirchnerismo
terminou de roubar sua agenda direitista (e, digamos, frente à passividade
obediente de sua ala progressista), não tem com o que diferenciar-se… Desta
casta política clerical, que administra o negócio dos capitalistas, as mulheres
e a comunidade gay, lésbica e trans não devem esperar nada!
Pão e Rosas e o Partido dos Trabalhadores Socialistas,
enquanto uma força política conseqüente na luta pelos direitos democráticos,
que trava estas batalhas nos locais de trabalho, contra as patronais, nos
sindicatos contra a burocracia sindical; nas ruas, contra o governo e suas forças
repressivas; no Congresso e nas Legislaturas, com nossos deputados e deputadas;
estamos convencidos e convencidas de que, dificilmente poderemos quebrar a
férrea unidade direitista do governo, a oposição e o Vaticano, se não
redobrarmos os esforços para por de pé um movimento de milhares de mulheres e
milhares de lésbicas, gays e transexuais, com independência do governo e da
oposição patronal, confiando somente em nossas próprias forças e nossa
mobilização para arrancar desta degradada democracia dos ricos, todos os
direitos que nos permitam atenuar nosso sofrimento e limitar suas injúrias.
enquanto uma força política conseqüente na luta pelos direitos democráticos,
que trava estas batalhas nos locais de trabalho, contra as patronais, nos
sindicatos contra a burocracia sindical; nas ruas, contra o governo e suas forças
repressivas; no Congresso e nas Legislaturas, com nossos deputados e deputadas;
estamos convencidos e convencidas de que, dificilmente poderemos quebrar a
férrea unidade direitista do governo, a oposição e o Vaticano, se não
redobrarmos os esforços para por de pé um movimento de milhares de mulheres e
milhares de lésbicas, gays e transexuais, com independência do governo e da
oposição patronal, confiando somente em nossas próprias forças e nossa
mobilização para arrancar desta degradada democracia dos ricos, todos os
direitos que nos permitam atenuar nosso sofrimento e limitar suas injúrias.
Estamos na primeira fila da luta pelos direitos
democráticos, mesmo sabendo que sob este regime social de exploração e miséria,
nem sequer os mais mínimos direitos que arrancarmos com nossa luta, estarão
garantidos de uma vez e para sempre. Frente a cada solavanco das crises
econômicas, políticas ou sociais, vemos como recortam nossos direitos.
democráticos, mesmo sabendo que sob este regime social de exploração e miséria,
nem sequer os mais mínimos direitos que arrancarmos com nossa luta, estarão
garantidos de uma vez e para sempre. Frente a cada solavanco das crises
econômicas, políticas ou sociais, vemos como recortam nossos direitos.
E somos conscientes de que enquanto não rompermos
definitivamente as correntes da exploração que escraviza milhões de seres
humanos e sobre as quais se mantém e sustenta este regime social de miséria,
desigualdade e humilhação, nem as mulheres nem nenhum outro grupo social
oprimido alcançarão sua emancipação definitiva.
definitivamente as correntes da exploração que escraviza milhões de seres
humanos e sobre as quais se mantém e sustenta este regime social de miséria,
desigualdade e humilhação, nem as mulheres nem nenhum outro grupo social
oprimido alcançarão sua emancipação definitiva.
Por isto, é necessário construir uma esquerda da classe
trabalhadora, a única classe que pode fazer voar pelos ares a ordem de miséria
e morte dos capitalistas, seu Estado e suas instituições a serviço de garantir
a exploração e a opressão; a única classe social que, fazendo-se eco de todos
os abusos e violências que impõem o capitalismo, pode encabeçar uma aliança com
os setores mais atingidos, para derrotar este regime de desigualdade.
trabalhadora, a única classe que pode fazer voar pelos ares a ordem de miséria
e morte dos capitalistas, seu Estado e suas instituições a serviço de garantir
a exploração e a opressão; a única classe social que, fazendo-se eco de todos
os abusos e violências que impõem o capitalismo, pode encabeçar uma aliança com
os setores mais atingidos, para derrotar este regime de desigualdade.
É necessário construir um partido que levante nossas
demandas na única perspectiva realista para a emancipação da humanidade: a
perspectiva de atacar o poder dos capitalistas com uma luta revolucionária, por
um governo da classe trabalhadora e pelo socialismo internacional.
demandas na única perspectiva realista para a emancipação da humanidade: a
perspectiva de atacar o poder dos capitalistas com uma luta revolucionária, por
um governo da classe trabalhadora e pelo socialismo internacional.
Como disse a grande revolucionária Rosa Luxemburgo,
“queremos uma nova sociedade e NÃO estabelecer algumas modificações
inessenciais na antiga sociedade que nos escravizou”. Sim. Uma nova sociedade,
onde se tenha liquidado a exploração do trabalho assalariado e o fardo do
trabalho doméstico, esta jornada extra de trabalho gratuito que hoje
recai majoritariamente sobre as mulheres. Uma nova sociedade na qual
conquistemos o tempo livre para a expansão da nossa criatividade, e em que
homens e mulheres, heterossexuais, lésbicas, gays e transexuais, velhos e
jovens vivam as suas diferenças em igualdade, livres de toda opressão.
“queremos uma nova sociedade e NÃO estabelecer algumas modificações
inessenciais na antiga sociedade que nos escravizou”. Sim. Uma nova sociedade,
onde se tenha liquidado a exploração do trabalho assalariado e o fardo do
trabalho doméstico, esta jornada extra de trabalho gratuito que hoje
recai majoritariamente sobre as mulheres. Uma nova sociedade na qual
conquistemos o tempo livre para a expansão da nossa criatividade, e em que
homens e mulheres, heterossexuais, lésbicas, gays e transexuais, velhos e
jovens vivam as suas diferenças em igualdade, livres de toda opressão.
Por isto, da nossa perspectiva, a luta pela emancipação das
mulheres não é um combate no qual participam apenas as mulheres; nem a luta
pela libertação sexual é uma luta apenas das lésbicas, dos gays e das pessoas
trans. É parte da luta da classe trabalhadora, contra o machismo, o
sexismo e a homofobia, como também contra o nacionalismo, a xenofobia e outros
preconceitos impostos pela burocracia sindical, para dividir-nos e manter o
domínio dos capitalistas e de seu Estado.
Estamos orgulhosas da esquerda que estamos construindo, aonde nossos
companheiros operários não lutam somente pelo seu aumento salarial, contra as
demissões, por arrancar os sindicatos da burocracia, mas também por desalojar
estes preconceitos reacionários das próprias fileiras de nossa classe.
mulheres não é um combate no qual participam apenas as mulheres; nem a luta
pela libertação sexual é uma luta apenas das lésbicas, dos gays e das pessoas
trans. É parte da luta da classe trabalhadora, contra o machismo, o
sexismo e a homofobia, como também contra o nacionalismo, a xenofobia e outros
preconceitos impostos pela burocracia sindical, para dividir-nos e manter o
domínio dos capitalistas e de seu Estado.
Estamos orgulhosas da esquerda que estamos construindo, aonde nossos
companheiros operários não lutam somente pelo seu aumento salarial, contra as
demissões, por arrancar os sindicatos da burocracia, mas também por desalojar
estes preconceitos reacionários das próprias fileiras de nossa classe.
Como dizia Leon Trotsky, “Se na realidade queremos
transformar a vida, temos que APRENDER
à
vê-la através dos olhos das mulheres” e eu complemento... e de todos os mais
oprimidos entre os explorados. Convidamos a todas e todos vocês a fazer suas
esta perspectiva, a ver a vida com estes olhos. É a única perspectiva que faz
com que esta vida miserável à qual fomos condenadas e condenados pelo capital,
valha a pena ser vivida.
transformar a vida, temos que APRENDER

vê-la através dos olhos das mulheres” e eu complemento... e de todos os mais
oprimidos entre os explorados. Convidamos a todas e todos vocês a fazer suas
esta perspectiva, a ver a vida com estes olhos. É a única perspectiva que faz
com que esta vida miserável à qual fomos condenadas e condenados pelo capital,
valha a pena ser vivida.
Viva a luta das mulheres pela sua emancipação!
Viva a luta internacional da classe operária!
Viva o partido mundial da revolução socialista!
Viva a luta internacional da classe operária!
Viva o partido mundial da revolução socialista!
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
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